A operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP – RJ), na manhã desta quarta-feira (18), onde foram autorizados mandados de busca e apreensão em endereços de ex-assessores do ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), entre eles Fabrício Queiroz, traz um complicador para a família Bolsonaro.
O juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, permitiu o “acesso à extração de qualquer conteúdo armazenado nos materiais apreendidos, inclusive registros de diálogos telefônicos ou telemáticos, como mensagens SMS ou de aplicativos WhatsApp”.
Com isto, o MP poderá examinar todas as mensagens trocadas por ex-assessores de Flávio Bolsonaro nos últimos anos. A expectativa é que essas provas ajudem a elucidar as suspeitas envolvendo um esquema de “rachadinha” no gabinete do filho mais velho do presidente no tempo em que era deputado estadual no Rio de Janeiro.
O Ministério Público desconfia que o senador recebia parte dos salários de seus ex-funcionários. Entre os alvos estão endereços, além do ex-PM Fabrício Queiroz, que seria o responsável por um suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), parentes da ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle.
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