Com a economia patinando, as taxas recordes de desemprego e o aumento da oferta de emprego precário e mal remunerado, o número de brasileiros trabalhando em veículos registrou a maior alta desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2018, um total de 3,6 milhões de brasileiros estava trabalhando como motoristas de aplicativos, taxistas ou cobradores de ônibus. O aumento em relação a 2017 foi de 29,2%, ou 810 mil trabalhadores e trabalhadoras a mais fazendo bicos para sobreviver, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) pelo IBGE.

De acordo com a pesquisa, o total de pessoas trabalhando em local designado pelo empregador, patrão ou freguês, grupo que inclui os entregadores em geral também registrou a maior alta desde 2012. São 10,1 milhões em 2018 nessa condição, uma alta de 9,9% em relação a 2017, equivalente a 905 mil pessoas a mais.

Em relação ao local de trabalho, a maior variação percentual foi de pessoas que trabalham em um estabelecimento de outro empreendimento, com alta de 38,3%. “Isso pode indicar um crescimento da terceirização nas empresas”, observa a pesquisadora.

A íntegra das informações está disponível no site da CUT.

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Pesquisa do IBGE mostra aumento no número de trabalhadores que se viram como podem sendo entregadores, motoristas de aplicativos, ambulantes e trabalham por conta própria
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