A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul (RS) aprovou, por 18 votos a 4 (e uma abstenção), o impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos), em uma sessão extraordinária que se estendeu por mais de dois dias. Três denúncias foram consideradas procedentes pela comissão processante da Câmara que acabou aprovando o afastamento: a decisão de fechar o Pronto-Atendimento 24 Horas para reformas, ignorando o Conselho Municipal de Saúde; a proibição da realização da Parada Livre na Praça Dante Alighieri; e a proibição da bênção pública de Natal dos frades capuchinhos na Praça Dante Alighieri. Foi arquivada apenas a denúncia sobre possíveis irregularidades na licitação para a gestão compartilhada da UPA Central.
As denúncias-crimes contra o chefe do Executivo foram movidas pelo ex-vice-prefeito municipal Ricardo Fabris de Abreu. A procuradora do município e defensora do prefeito, Cássia Kuhn, criticou a decisão afirmando que ela foi marcada pelo “atropelo a questões formais” pelos vereadores.
Aprovado o impeachment de Daniel Guerra, o presidente da Câmara de Vereadores, Flavio Cassina (PTB), assumirá temporariamente o cargo. Cassina deverá expedir o decreto de cassação do mandato do prefeito e convocar, em um prazo de 30 dias, eleição indireta para a escolha do novo chefe do Executivo para concluir o atual mandato.
Até o final da manhã deste domingo, Daniel Guerra ainda não havia se manifestado sobre a decisão da Câmara de Vereadores.
As informações são do site Sul21.
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