A Prefeitura de Porto Alegre encaminhou na segunda-feira (27) um pacote de projetos à Câmara de Vereadores mudando as formas de financiamento do transporte público da cidade. A ideia do Executivo municipal é que cinco projetos possam ser votados entre quinta (30) e sexta-feira (31) desta semana e, em caso de aprovação, a passagem de ônibus poderia ser reduzida em R$ 1,00 em 2020 e, a partir de 2021, seria oferecido o passe livre para trabalhadores com carteira assinada, passagem geral de, no máximo, R$ 2,00, passe estudantil a R$ 1, 00 e isenção de vale-transporte para empresas.
Para chegar nesses valores, o governo precisaria aprovar propostas que preveem criação de uma taxa no valor de uma tarifa por dia para carros com placas de fora de Porto Alegre que circulem na cidade — considerada uma espécie de pedágio urbano –, a aplicação de uma tarifa de R$ 0,28 por quilômetro rodado por empresas de aplicativos de transporte individual, o fim da taxa administrativa cobrada pela Prefeitura para fazer a gestão do sistema — chamada de Câmara de Compensação Tarifária (CCT) –, a redução gradual de cobradores — já proposta desde 2017 — e a criação de uma taxa por empregado com carteira assinada a ser cobrada das empresas.
O pacote configura a primeira proposta apresentada pela atual gestão de financiamento do transporte público que não impacte apenas o usuário pagante, uma mudança de rumo considerada importante por especialistas. No entanto, é um projeto que ainda deixa muitas dúvidas e terá pouco tempo para debate. O Sul21 conversou com o secretário extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Rodrigo Tortoriello, que explica a origem da proposta e defende a forma como o pacote foi apresentado.
A entrevista completa está disponível no site Sul21.
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