Eduardo Sprinz é um médico confiante nas boas notícias que o mês de novembro deve revelar ao mundo. Chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e responsável pelos testes clínicos na instituição da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, ele tem convicção de que em breve uma vacina estará disponível. O otimismo se baseia unicamente na capacidade científica existente.
Sprinz acredita que as análises interinas de algumas vacinas serão conhecidas nas próximas semanas. A previsão, inclusive, já começou a se confirmar. Há poucos dias, a farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com a alemã BioNTech, anunciou que a vacina por ela desenvolvida apresentou mais de 90% de eficácia na análise preliminar dos testes da fase 3 – quando a vacina é testada em milhares de pessoas. “Todos nós, como humanos, sabemos como fazer vacinas contra coronavírus. Por pior que pareça, qualquer vacina vai proteger, o quanto ela vai proteger a gente não sabe. Provavelmente, as vacinas iniciais não serão as melhores, mas vão servir pro início. Não consigo ver como uma vacina contra coronavírus não funcione”, afirma Sprinz, destacando que a primeira vacina a se revelar eficiente servirá de referência para os demais testes.
No Brasil, a Anvisa determinou que autorizará vacinas com eficácia comprovada a partir de 50%. Atualmente, há quatro vacinas sendo testadas no país: a desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; a de Oxford/AstraZeneca; a da Pfizer; e a da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, que recentemente iniciou o recrutamento de voluntários no país.
A íntegra das informações está disponível no site Sul21.
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