Em setembro, cerca de 1 milhão de pessoas já estavam na fila de espera do Bolsa Família. De junho a agosto, o ministério da Cidadania suspendeu o seu cadastramento, em função do pagamento do auxílio emergencial. Mas, com a redução do benefício temporário para R$ 300, a busca pelo programa voltou a subir, atingindo os mesmos patamares de finais do ano passado.
De acordo com reportagem de Thiago Resende, no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (4), a fila do Bolsa Família deve subir em janeiro, com o fim do auxílio emergencial. Contudo, somente essas 999.673 famílias que já estão estão na fila devem comprometer praticamente toda a verba adicional do programa prevista para o ano que vem.
Os recursos totais do Bolsa Família passaram de R$ 32,5 bilhões em 2020 para R$ 34,9 bilhões, no próximo ano. Atualmente, são atendidas 14,28 milhões de famílias. Em 2021, a previsão é chegar a 15,2 milhões de famílias.
Neste ano, os gastos totais com o pagamento do auxílio emergencial devem chegar a R$ 322 bilhões, quase dez vezes maior que o Bolsa Família. Entretanto, esses gastos só ficaram disponíveis com a aprovação do chamado “orçamento de guerra” pelo Congresso. A medida foi aprovada como parte dos esforços para combater a disseminação do novo coronavírus.
As informações são do site Rede Brasil Atual.
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