O governo do Estado reconheceu nessa quarta-feira (17) que diversos municípios do Rio Grande do Sul estão sem doses suficientes para prosseguir com a vacinação contra a covid-19 nesta semana e que, no momento, não há doses disponíveis na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CEADI), uma vez que todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde já foram repassadas. Contudo, em pronunciamento durante a tarde, o governador Eduardo Leite anunciou que uma nova remessa deverá ser entregue pelo Ministério da Saúde na próxima semana.
Um dos municípios que está enfrentando o problema de falta de doses é a Capital. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou nessa quarta que, no momento, só há vacinas disponíveis para imunizar pessoas da faixa etária de 83 anos ou mais. Nesta quinta-feira (18), pessoas desse grupo poderão ser imunizadas nas 10 unidades de saúde disponíveis na cidade, mas não haverá nenhum ponto de drive-thru operando. “A ampliação da vacinação para outras faixas etárias depende da chegada de novas doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Ainda não há previsão de data para entrega de novos lotes de vacinas”, disse a SMS em nota.
Após se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador Eduardo Leite afirmou que o Ministério garantiu que até o final do dia de hoje será divulgado o cronograma da entrega de novas doses das vacinas de Oxford e Coronavac para fevereiro e março, bem como será apresentado ainda nesta semana o cronograma da distribuição das doses até julho.
Segundo Leite, em janeiro, foram distribuídas 10 milhões de doses aos Estados e a previsão é de que outras 11 milhões sejam distribuídas até o final de fevereiro. “Na próxima semana, a gente deve receber uma nova remessa. A expectativa do Rio Grande do Sul são cerca de 300 mil doses. E, em março, já há uma expectativa de aumentar a distribuição para 46 milhões de doses aos Estados”, afirmou.
Segundo o governador, o ministro explicou que isso será possível em função de começar a distribuição de doses da Coronavac fabricadas no Instituto Butantan (18 milhões de doses), de doses da vacina de Oxford produzidas pela Fiocruz (12 milhões), bem como da chegada de uma nova remessa imunizante de Oxford comprada da Índia. Além disso, segundo Leite, o governo deve incluir outras vacinas, como as compradas junto ao consórcio internacional Covax Facility (2,6 milhões de doses), da vacina russa Sputnik (400 mil) — produzida no Brasil pela União Química — e da vacina indiana Bharat Biotech (8 milhões). “Uma expectativa bastante expressiva do número de doses no mês de março. Além de já ter garantido, o Ministério, cerca de 34 milhões de doses já contratadas, pode viabilizar outras 12 milhões de doses para os Estados”, disse Leite.
As informações são do site Sul21.
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