O novo preço da passagem de ônibus em Porto Alegre é de R$ 4,80, aumento de 5,54% em relação à tarifa atual de R$ 4,55. O valor, que entra em vigor a partir do dia 1º de julho, foi anunciado pelo Prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), nessa quarta-feira (30).
O Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) havia sugerido o valor de R$ 5,17 como a “tarifa técnica” para a Capital — um valor calculado para cobrir todo o custo do transporte de ônibus na cidade exclusivamente com o arrecadado dos usuários. Durante solenidade, Melo também apresentou o conjunto de medidas do projeto de lei de reformulação do transporte público de Porto Alegre que será enviado à Câmara. A proposta reduz as atuais 14 categorias de isenções da passagem para apenas 5, e prevê a extinção dos cobradores até janeiro de 2026.
Antes de anunciar o novo valor da tarifa, Melo apresentou alguns dados para ilustrar a difícil situação do transporte público da Capital. Segundo o prefeito, o sistema transportava, em média, 25 milhões de passageiros por mês em 2015. Quatro anos depois, em 2019, passou a transportar 19 milhões de passageiros por mês, queda de 24%.
Com a pandemia, em abril de 2020, a redução atingiu 20% do que transportado em dia útil antes da crise sanitária. Atualmente, a ocupação de passageiros tem sido de 50% ao que era transportado antes da pandemia.
Na composição da tarifa, Melo destacou que 30% dos usuários são isentos e se todos pagassem, com exceção dos idosos a partir de 65 anos, a passagem seria R$ 4,00.
Entre as propostas que a Prefeitura enviará à Câmara para reduzir os custos do transporte coletivo, está a diminuição dos grupos isentos do pagamento da passagem de ônibus. Ao todo, hoje são 14 categorias com esse benefício, como carteiros, oficiais de Justiça, rodoviários, policiais e guardas municipais, bombeiros, crianças e adolescentes vinculados a entidades assistenciais e acompanhantes, pessoas portadoras de HIV e acompanhantes, pessoas com deficiências físicas, mentais, auditivas ou visuais e acompanhantes, e idosos a partir de 60 anos.
A proposta da Prefeitura é reduzir as isenções para apenas cinco categorias: idosos acima de 65 anos; soldado da BM quando em serviço; assistidos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE) ou Fundação de Proteção Especial (FPE) e acompanhante; pessoas de baixa renda com deficiência e acompanhante; e estudantes.
As informações são do site Sul21.
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