O Fórum de Centrais Sindicais do RS esteve na manhã dessa quinta-feira (5) em frente ao Palácio Piratini e Assembleia Legislativa do Estado para fazer um ato simbólico que cobrou a reposição de 10,3% no salário mínimo regional de 2021.
O piso regional do salário-mínimo se encontra congelado há dois anos e meio, desde 1º de fevereiro de 2019, prejudicando cerca de 1,5 milhão de gaúchos. A exigência de 10,3% de reposição corresponde a inflação do período de 2019 a 2020, medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Após o ato simbólico, os dirigentes das centrais foram recebidos em audiência, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB), para tratar do assunto. O projeto do governador Eduardo Leite (PSDB), enviado em 15 de julho aos deputados estaduais, prevê um reajuste de apenas 2,73%. Com isso, as cinco faixas salariais ficariam entre R$ 1.270,93 e R$ 1.610, 61.
As centrais sindicais entregaram um Manifesto em Defesa da Valorização do Salário Mínimo Regional ao deputado, onde solicitam que sejam revistos os valores propostos no Projeto de Lei 237/2021, determinando o reajuste deste ano de modo que contemple o que não foi concedido em 2020 (4,5%) acrescido de 5,53% (INPC data base de fev/2021), a título de reposição da inflação dos dois últimos dois anos considerando, sobretudo, a expressiva alta do preço dos alimentos nos últimos dois anos, período em que a cesta básica acumulou alta de 34,7%.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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