Silvio Tendler nasceu em 1950. Ele é cineasta, documentarista, professor e historiador. É conhecido como o Cineasta dos Sonhos Interrompidos. Conta histórias como a dos presidentes Juscelino Kubitscheck e João Goulart, do político e líder guerrilheiro Carlos Marighella, do poeta Castro Alves, do médico e ativista do combate à fome Josué de Castro, do geógrafo Milton Santos, do cineasta Glauber Rocha e tantas outras. Ganhou o apelido, justamente por contar histórias de personagens essenciais à trajetória do Brasil, mas que não conseguiram completar suas obras.
Tendler tem uma carreira de sucesso no cinema brasileiro e reconhecimento internacional. Já produziu e dirigiu mais de 70 filmes, entre longas, médias e curtas metragens. Em 1981 fundou a Caliban Produções.
Seu mais recente documentário é “A Bolsa ou a Vida”, que aborda o desmonte do conceito de bem-estar social e nos faz refletir sobre a incompatibilidade do neoliberalismo com um projeto humanista de sociedade. “No futuro pós pandemia do novo coronavírus, a centralidade será o cassino financeiro e acumulação de riqueza por uma elite ou uma vida de qualidade para todos, com menos desigualdade?”, questiona o filme.
Na abertura do programa Arte, Ciência e Ética num Brasil de Fato, destacou ser um prazer e uma honra estar em um debate do Brasil de Fato. “Eu adoro esse jornal, é das coisas mais importantes que acontecem nesse país, não só o jornal, como o próprio movimento que lhe deu origem, o MST. E acho que esse é o verdadeiro reconhecimento do artista, quando ele tá junto com as pessoas justas”.
A íntegra da entrevista está disponível no site Brasil de Fato.
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