Duas doses da vacina da Pfizer-Biontech para a covid-19 oferecem uma proteção de apenas 33% contra uma infecção com a variante ômicron do novo coronavírus, mas de 70% contra hospitalizações, indica um estudo de larga escala divulgado nesta terça-feira (14/12) na África do Sul. A percentagem de proteção contra hospitalizações é menor do que os 93% de proteção que duas doses da vacina da Pfizer-Biontech oferecem contra a variante delta.
O estudo, o primeiro de larga escala sobre a nova variante e feito na região onde ela foi descoberta, indica que as suposições iniciais de que ela é mais contagiosa e mais resistente às vacinas estavam corretas. Foram analisados dados de mais de 211 mil testes positivos de covid-19, dos quais 41% de adultos que haviam recebido duas doses da vacina da Pfizer. Cerca de 78 mil infecções, entre 15 de novembro e 7 de dezembro, foram atribuídas à variante ômicron.
Os resultados mostram que pessoas vacinadas que receberam duas doses da Pfizer tinham 33% de proteção contra infecções com a ômicron, na comparação com pessoas não vacinadas nas primeiras semanas da atual onda de infecções na África do Sul, impulsionada pela ômicron.
Isso representa uma queda significativa dos 80% de proteção contra infecções oferecidos pela vacina na onda anterior, provavelmente por causa das mutações na proteína spike da variante ômicron.
A íntegra das informações estão disponíveis no site Brasil de Fato.
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