Após solicitação de diversas entidades, foi prorrogado o prazo de inscrições para a realização de atividades autogestionadas no Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD), que ocorre entre 26 e 30 de janeiro, em Porto Alegre. Com isso, entidades interessadas em participar têm até o próximo domingo, dia 9, para se inscrever, preenchendo o formulário no site www.fsmjd.org, sob o custo de R$100,00.
Mais de 70 entidades já inscreveram atividades autogestionadas. Nesta modalidade, as organizações e redes de organizações sociais participantes são responsáveis pela realização de suas atividades.
O FSM Justiça e Democracia acontece presencialmente na capital gaúcha e se insere entre as atividades preparatórias para o Fórum Social Mundial 2022, que será realizado no México. Será um espaço de resistência frente aos constantes ataques ao Estado Democrático de Direito que assolam o Brasil, a América Latina, e outras partes do mundo.
Vai reunir debates em torno de cinco eixos temáticos: Capitalismo e Desigualdades, Democracia e as Forças Sociais, Direitos de Grupos Vulnerabilizados, Comunicação e Tecnologias e Cultura.
O evento terá a participação de especialistas sobre os assuntos. Entre os convidados confirmados estão o professor Boaventura de Sousa Santos, o juiz criminal Rubens Casara, a ativista feminista francesa Jules Falquet, o pastor Henrique Vieira e o ativista membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou sua participação na mesa de abertura. A mesa terá também a presença de Marinete da Silva, mãe de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada no Rio de Janeiro no dia 14 de março de 2018, entre outros convidados e convidadas.
O Fórum é uma iniciativa de coletivos jurídicos brasileiros do campo progressista como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o Coletivo Transforma MP, a Associação de Juízes para a Democracia (AJD), Defensoras e Defensores Públicos pela Democracia, Advogadas e Advogados Públicos pela Democracia (APD) e Movimento Policiais Antifascismo (PAF). A essas organizações somam-se dezenas de outras entidades de diferentes áreas e partes do mundo na construção coletiva do evento.
As informações são do site Brasil de Fato.
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