Janeiro chegou e com ele o calor mais acentuado no verão gaúcho. Neste ano, novamente com uma forte seca e estiagem. E como aconteceu em 2019, o estado se prepara para viver tórridos dias de calor, com termômetros marcando acima dos 40 graus. A intensa onda de calor, que no Sul do país traz essa irradiação solar e no Norte intensas chuvas, é consequência do fenômeno La Ninã. A meteorologista e sócia-diretora da MetSul Meteorologia, Estael Sias, explica que nos meses de verão, no RS, as frentes frias passam muito rápidas e as chuvas que ocorrem, em grande parte, são consequência de umidade e calor. Ou seja, pancadas isoladas e chuvas irregulares, com volume de precipitação menor em relação a outros meses. Porém, afirma que não é realidade do estado ter um janeiro tipicamente seco.
Conforme complementa o professor de Climatologia e Oceanografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretor substituto do Centro Polar e Climático da mesma instituição, Francisco Eliseu Aquino, a formação da massa de ar quente seca que vai gerar onda de calor é intensificada, nessa essa época do ano, pelo efeito da continentalidade, já que o Oeste do RS em direção à Argentina está quente e seco, com passagens de alta pressão induzidas também pelo La Niña. “Significa que três, quatro, cinco dias teremos temperaturas elevadas, dias quentes com madrugadas quentes”, explica.
Recentemente a MetSul divulgou uma projeção de que o calor nos próximos dias pode chegar a uma sensação de quase 50 graus.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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