O governo do estado do Rio Grande do Sul publicou em seu site na manhã de sexta-feira (21) que o restauro do prédio histórico do Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE) recomeça nesta semana. A comunidade escolar que é contrária aos planos de se instituir no local um museu e centro de formação de professores gerido pela iniciativa privada não foi convidada nem tomou conhecimento do ato de assinatura da ordem de serviço no último dia 18. “Não fomos convidadas para o ato. E, pior que isso, ainda foi apresentado que perderemos o dobro do espaço que diziam até agora que seria ocupado pelo projeto deles”, diz Ceniriani Vargas da Silva, presidente do Conselho Escolar do IE.
“Entregamos para a secretária de Educação e na Casa Civil o abaixo assinado com cerca de 10 mil assinaturas de apoiadores que defendem que seja executado o projeto original de restauro da escola, aquele que foi construído junto com a comunidade escolar, licitado e iniciado. A obra foi abandonada por este governo que agora quer ‘dar um novo destino ao prédio’, contra a vontade da comunidade escolar e da sociedade gaúcha que defende a manutenção do IE como escola”, lamenta Ceniriani.
A presidente da Comissão de Restauro do Instituto de Educação diz que o governo segue com a fala que “23 milhões é demais para apenas uma escola”. Isto, registra ela, foi dito em 2019, quando se paralisou a obra e, agora, no próprio vídeo divulgado pelo Palácio Piratini.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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