Uma das pautas quentes do ano legislativo é a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O projeto de lei 591 está parado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e, na avaliação dos trabalhadores dos Correios, pode não ir a votação em 2022. “Nós acreditamos nisso por se tratar de ano eleitoral. E uma pauta polêmica — da natureza que é a privatização de uma empresa presente em todos os 5.570 municípios do país, bem avaliada pela população na sua maioria — é difícil de seguir adiante”, afirma o secretário de imprensa da federação dos trabalhadores dos Correios (Fentect), Emerson Marinho.
“O governo terá muita dificuldade de conseguir, em ano eleitoral, fazer com que essa pauta ande dentro do Senado. Porque na Câmara já andou, e a galope, pela postura do Arthur Lira”, critica.
O dirigente avalia que, no Senado, as coisas são diferentes. “E, mesmo com a criação de uma força-tarefa para fazer com que a pauta ande, na quinta-feira (3) o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que acha difícil em ano eleitoral a agenda de privatização dos Correios se concretizar”, relata.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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