Servidores públicos estaduais de diversas categorias realizaram nesta terça-feira (22) manifestações para cobrar do governo do Estado reajuste salarial após anos de vencimentos congelados. Grande parte das categorias do funcionalismo público está sem reajuste salarial há oito anos, desde que o governador José Ivo Sartori (MDB) iniciou uma política de ajuste fiscal.
Uma grande manifestação foi liderada pelos policiais civis, que realizaram uma assembleia coletiva dos sindicatos e associações que representam agentes, comissários e delegados no Palácio da Polícia no início da tarde. Na ocasião, eles aprovaram um indicativo de greve para o caso das negociações com o governo do Estado não avançarem. Posteriormente, dirigiram-se em marcha até o Palácio Piratini, onde entregaram uma carta de reivindicações a representantes do governo. “O foco é a reposição salarial, pelo menos as perdas acumuladas desde o início do governo Eduardo Leite, que chegam a 23%”, disse Fábio Castro, vice-presidente da Ugeirm, sindicato que representa os agentes da Polícia Civil.
Outras categorias das forças de segurança também se somaram à manifestação dos policiais diante do Palácio Piratini. Representantes da Amapergs, sindicato que representa os agentes penitenciários, também reivindicaram reajuste salarial. “Os servidores penitenciários nunca pararam e estiveram na linha de frente ao longo da pandemia de coronavírus. Nada mais justo que sejam ouvidos e valorizados”, disse Saulo Felipe Basso dos Santos.
A íntegra das informações está disponível no site Sul21.
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