A Secretaria da Saúde (SES) confirmou, nesta quinta-feira (12), mais 11 óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Desde o início deste ano, já são 26 mortes em função da doença, o que supera os números dos dois anos anteriores – em 2021 foram 11 mortes e em 2020 foram 6. O vertiginoso aumento de casos e mortes em 2022 fez com que a SES colocasse o estado em alerta máximo para dengue, em documento publicado no mês de abril.
Entre as cidades onde aconteceram os últimos 11 óbitos, cinco delas tiveram a primeira morte pela dengue no ano: Erechim, Estância Velha, Nova Hartz, Novo Machado e Porto Alegre. Os demais foram em municípios que já haviam tido alguma ocorrência em 2022: Cachoeira do Sul, Horizontina, Igrejinha (três novos óbitos) e Novo Hamburgo.
Conforme a SES, entre o perfil dos óbitos, a maioria foi de idosos. Das 26 mortes confirmadas, 19 foram em pessoas com 70 anos ou mais. As faixas dos 50 aos 59 anos, 40 aos 49 e 30 aos 39 anos tiveram dois óbitos cada, além de um registro na faixa dos 10 aos 14 anos.
Mais de 21 mil casos ocorridos dentro do RS, chamados de autóctones, já foram confirmados em 2022. Esses são os maiores números de casos e óbitos já registrados no Rio Grande do Sul em um ano, desde que a SES iniciou o monitoramento, em 2000.
No alerta máximo emitido pela SES, é salientado que 85% dos casos confirmados de dengue estão concentrados em 24 municípios, os quais representam, aproximadamente, 25% da população total do estado. Contudo, cerca de 90% das cidades gaúchas são consideradas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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