Trabalhadoras e trabalhadores da rede pública de educação estadual voltaram a ocupar as ruas de Porto Alegre, no final de manhã de terça-feira (5), em defesa da educação e por valorização e respeito ao funcionalismo. Centenas de manifestantes iniciaram a caminhada em frente à sede do CPERS Sindicato, que representa professores e funcionários de escola do estado, e cruzaram o centro da cidade, com cartazes e faixas, até a frente do Palácio Piratini, onde foi entregue um ofício de reivindicações ao governo estadual.
No início da manifestação, o presidente em exercício do CPERS, Alex Sarrat, resumiu as principais pautas do protesto. “Nós queremos, junto com as centrais sindicais e a Frente dos Servidores Públicos, pressionar o governo e o Parlamento pelo aumento do salário mínimo regional e em defesa do IPE Saúde. Também manifestar nossa contrariedade e nossa oposição à PEC 274, que tramitou na surdina e ameaça gravemente a oferta da educação pública para os filhos e filhas da classe trabalhadora desse estado”.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 274, a qual se referiu o dirigente, é fortemente rechaçada por setores da educação e pela oposição. Se aprovada, permitirá a criação de escolas sem a obrigatoriedade de disponibilização de ensino fundamental completo e também que estabelecimentos já existentes estejam dispensados de implementar o ensino fundamental em sua completude. “Queremos o pagamento dos dias de greve já recuperados”, prosseguiu Alex, dessa vez em referência às pautas específicas da educação. “Queremos a atualização do vale-transporte e do vale-alimentação, que hoje nem de perto cobre as despesas e tem sacrificado os nossos colegas no exercício da profissão.” Além disso, foram feitas críticas aos descontos na aposentadoria dos servidores, que o sindicato considera ser um confisco.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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