O Fórum Social Mundial deixou muitas sementes plantadas em solo gaúcho. Uma destas sementes vingou com força na região central do estado, em Santa Maria, através dos grupos de voluntários que levam em frente a Feira Internacional de Cooperativismo e Economia Solidária, a Feicoop. Nela se repete a cada ano o velho desafio do FSM: Um outro mundo é possível!
Pela primeira vez sem a presença da emblemática Irmã Lourdes Dill, que ao longo de três décadas encarnou a voz do segmento e conclamou ao trabalho coletivo em busca da utopia da igualdade, a feira vive a expectativa de resistir e ter continuidade. Assim como o Projeto Esperança/Cooesperança, embrião que deu origem ao evento e continuidade ao trabalho do saudoso bispo Dom Ivo Lorscheider.
A Feicoop retorna neste final de semana de forma 100% presencial. A feira abre ao público na sexta-feira (15) e segue até domingo (17), ocupando as dependências do Centro de Economia Solidária e os arredores do Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira. São aguardados mais de 500 empreendimentos e grupos de economia solidária, cooperativismo, agroindústria, artesanato, recicláveis, vestuário, campesinato, além dos tradicionais espaços de cultura popular e culinária.
O presidente da comissão organizadora, José Carlos Peranconi, relembrou que a Feicoop tem intima ligação com o Feirão Colonial, que acontece todos os sábados no mesmo espaço, surgindo dali o evento que durante três dias coloca Santa Maria em evidência internacional. “Eu digo e recomendo que vale a pena vir participar nesses três dias desse espaço de cooperativismo e economia solidária, que aqui você vai ver coisas extraordinárias e vivenciar experiências ímpares”, convida.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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