Em seu discurso de posse, no último domingo (01), o governador Eduardo Leite destacou a educação como a prioridade da sua segunda gestão. “Iremos melhorar a qualidade da educação e do aprendizado no Rio Grande do Sul. Arrumamos as contas, estamos arrumando o governo e vamos arrumar a escola. É a partir da educação que nivelaremos as oportunidades e proporcionaremos o mesmo ponto de partida para que os nossos jovens estejam preparados para os desafios econômicos e humanos no novo milênio”, afirmou.
No dia seguinte (2), ele voltou a ressaltar o papel da educação como prioridade em seu governo ao comparecer na cerimônia de recondução ao cargo da secretária da Educação, Raquel Teixeira. “Fiz questão de estar aqui para reforçar o compromisso que assumi e que vou reassumir todos os dias com a educação no Rio Grande do Sul. Cada uma das secretarias será também um pouco da educação. A Procuradoria-Geral do Estado, a secretaria da Cultura, a do Trabalho, a de Inovação, de Obras etc.”, disse.
O Sul21 conversou com a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), Helenir Aguiar Schürer, sobre as perspectivas que a categoria tem para a segunda gestão de Leite e sobre as promessas de que a educação terá papel de destaque neste governo. Helenir pontua que o Cpers ainda não se reuniu com o novo governo, mas conta que tem lido sobre as promessas de Leite. No entanto, diz que a categoria tem uma preocupação de que estes investimentos não incluam a valorização de professores e funcionários de escolas. Em portaria conjunta dos ministérios da Educação e da Economia, publicada ainda em 28 de dezembro, ficou definido que o piso nacional do magistério teria um reajuste de 14,94% a partir de 1 de janeiro, passando a R$ 4.420,36. “Nós ainda estamos aguardando que alguém se pronuncie sobre o pagamento do piso, se o governo vai cumprir a lei, se vai usar o nosso próprio salário no caso dos professores que ainda tem triênios, que viraram parcela de irredutibilidade“, diz Helenir. “Eu espero que o governador não espere que a gente tenha que fazer movimentos reivindicatórios e cumpra a lei, repassando o reajuste do piso nacional de 14,25% para professores e funcionários”.
As informações são do site Sul21.
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