Um café da manhã com jornalistas de todo o país deu início à programação da 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), na manhã da última segunda-feira (4), em Brasília. Durante pouco mais de uma hora, a ministra Margareth Menezes se reuniu com representantes de 30 veículos de comunicação para debater temas como a retomada da Conferência, a valorização das culturas populares e o fazer cultural para aqueles que enfrentam o custo Amazônia. As cinco regiões do país estiveram representadas por comunicadores de radio, tevê, sites noticiosos e impresso. “Um país que defende a sua potência cultural tem outra estrutura diante do olhar dos demais países. Entender que a gente tem essa cara diversa, assumir essa cara diversa, isso nos fortalece”, afirmou a chefe da Cultura ao ressaltar que desde a retomada do Ministério da Cultura (MinC), a universalização de ações e recursos é uma das bases do planejamento estratégico da Pasta. Exemplos disso são a realização do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), em novembro de 2023, e a COP30, que ocorrerá no próximo ano. A previsão do custo Amazônia nas ações do MinC já é uma realidade em ações como o Programa de Intercâmbio Cultura, que disponibiliza 20% mais de recursos para moradores dessas regiões.
Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, apresentador e patrocinador do Festival da Cultura, reforçou que após o hiato de dez anos, a Conferência é instrumento de exercício de democracia. “Quando a gente constrói cultura com quem faz, consome, apoia e também o Governo, é a melhor forma para, de fato, estabelecer diretrizes e políticas públicas para a Cultura. Eu não acredito que há outra forma de fazer isso, a não ser como ocorrerá aqui nos próximos quatro dias”.
Já Leonardo Barchini, diretor da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), correalizadora da CNC, complementou ao afirmar que fazer cultura é um ato de resistência. “Precisamos tirar essa ideia de que Cultura é só festa. Ela também é desenvolvimento econômico. Governos, sociedade civil, imprensa, todos precisam estar engajados para defender as manifestações culturais porque isso faz bem à alma. “Investir na Cultura é investir em gente, em ser humano”, completou a ministra.
A íntegra das informações está disponível no site do Ministério das Comunicações.
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