O Ministério da Cultura (MinC) adotou um pacote de ações emergenciais destinado à recuperação do setor audiovisual do Rio Grande do Sul. Entre as iniciativas, destaca-se uma linha de crédito inicial de R$ 75 milhões, destinada a empresas do segmento que atuam na região. As medidas foram aprovadas durante a 66ª Reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (CGFSA) em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e a Secretaria do Audiovisual do MinC (SAV).

Os recursos sairão do FSA e o pacote prevê ainda a suspensão das cobranças dos financiamentos por até 12 meses. Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, as medidas visam impulsionar a produção audiovisual local, garantindo recursos para que empresas possam retomar suas atividades e desenvolver novos projetos, diante da situação de calamidade que o estado enfrenta em decorrência das enchentes que assolam a região. “Essa ação é crucial para manter a vitalidade do setor e preservar os empregos ligados à indústria audiovisual no estado. Acreditamos no potencial do Rio Grande do Sul como um polo de criação e inovação audiovisual. Este pacote emergencial é uma resposta às necessidades imediatas do setor e uma aposta no seu futuro,” afirmou.

Para a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, a medida é um estímulo à produção e à difusão de uma cinematografia mais plural e comprometida com os estados brasileiros. “Estamos profundamente comprometidos com a revitalização do setor audiovisual no Rio Grande do Sul. Reconhecemos e valorizados as produções vindas da região, mas encontrar meios de valorização dos profissionais afetados por essa catástrofe é uma das formas encontradas pelo MinC de reconhecer e apoiar os profissionais do setor tão prejudicados pelas consequências dessas fortes chuvas”, explicou.

Márcio Tavares, secretário-Executivo, também comentou sobre a medida prioritária em apoio a comunidade cultural do Rio Grande do Sul. “Quando a Ancine propõe uma linha de crédito para contribuir com a recuperação do setor audiovisual do Rio Grande do Sul, com a destinação de uma liberação inicial de 75 milhões de reais dos recursos do FSA, é pensar num conjunto de medidas para garantir a distribuição dos recursos para quem precisa no momento”, disse.

Para Alex Braga, diretor-presidente da Ancine é fundamental a implementação de um conjunto de medidas para a manutenção das atividades, a preservação dos empregos e a recuperação do audiovisual gaúcho.

A íntegra das informações está disponível no site do Ministério da Cultura.

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