Divulgar o formulário para cadastro de artistas e agentes culturais com deficiência e de profissionais, com e sem deficiência, que atuam na área da acessibilidade cultural em todo o Brasil. Com esse objetivo, em setembro, no mês de Luta das Pessoas com Deficiência, o Mapeamento Acessa Mais circula o país promovendo eventos em Salvador (BA), Teresina (PI) e Manaus (AM). Fruto de uma parceria entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (Sefli), a iniciativa pretende dialogar com a sociedade em prol dos avanços das políticas públicas para o setor.
A coordenação do projeto é do artista, professor, ativista, pesquisador e doutor pela Universidade do Estado da Bahia, Edu O. e da professora Marilza Oliveira, docente da Escola de Dança da UFBA. Além disso, conta com uma equipe com 25 pessoas. “Considero de extrema importância um projeto como o Mapeamento Acessa Mais porque, além de identificar artistas e agentes culturais com deficiência e os profissionais da acessibilidade cultural, é uma oportunidade de reconhecimento e fortalecimento da cultura DEF, no Brasil”, explica Edu.
Aline Zeymer, coordenadora de Acessibilidade Cultural da Sefli, avalia que o mapeamento vai além da criação de um cadastro de artistas com deficiência e fornecedores de acessibilidade cultural. “Ele vem evidenciando a potência da arte e da cultura produzida por pessoas com deficiência a partir da sua perspectiva enquanto corpos não normativos, além de trazer e eternizar as referências por vezes apagadas ou desvalorizadas. A partir deste projeto, serão identificados onde e como deverão incidir as ações públicas de formação artística e cultural. Considero o Mapeamento um projeto que abrirá muitas portas para feitos maiores na garantia dos direitos culturais das pessoas com deficiência”, detalha.
A íntegra das informações está disponível no site do Ministério da Cultura.
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