No Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado nessa quarta-feira (1º), milhares de manifestantes reuniram-se em diversas cidades do Brasil para atos unificados contra a Reforma da Previdência, proposta pelo Governo de Jair Bolsonaro (PSL), e para denunciar as violações nos direitos dos trabalhadores brasileiros e o aumento do desemprego no país. Em Porto Alegre, a manifestação aconteceu na Orla do Guaíba, reunindo manifestantes, centrais sindicais e representantes de partidos políticos.
De acordo com os organizadores, mais de cinco mil pessoas participaram da caminhada. No local, os manifestantes entoavam falas e gritos contra a Reforma da Previdência e outros retrocessos do Governo Federal. Alguns também pediam por liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Estiveram presentes no ato entidades como a Central Única de Trabalhadores (CUT), o CPERS-Sindicato, o Semapi, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), o SindiBancários, entre outras.
Para Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS, a caminhada foi um meio que as centrais usaram para dizer ao Governo Federal que os trabalhadores brasileiros não querem a aprovação da Reforma da Previdência, e também serviu para dialogar com a população acerca do tema. “Conseguimos conversar com milhares de pessoas sobre o conteúdo dessa reforma e sobre como ela é ruim para os trabalhadores, para os jovens, adultos, idosos. Não há nenhum ponto favorável nela”, disse Nespolo.
Para ele, os trabalhadores não possuem motivos para comemorar o 1º de maio deste ano. “Congelaram o salário mínimo, tem os altos dados de desemprego. Não tivemos nada a comemorar. Temos sim é que nos organizar para barrar essa reforma”, disse.
Os atos unificados desta quarta-feira também serviram para que as centrais sindicais anunciassem que há uma greve geral prevista pra o dia 14 de junho. Ainda, de acordo com Nespolo, outra paralisação nacional está prevista para o país no dia 15 de maio, quando categorias dos ensinos municipais, estaduais e federais realizarão o Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação. Nespolo afirma que as centrais sindicais combinaram de participar da mobilização contra o desmonte da educação e realizar atos e assembleias, além de divulgar para a população um abaixo assinado contra a Reforma da Previdência. “Vamos transformar o dia 15 de maio em um grande dia de paralisação, já preparando para a greve geral do dia 14”, disse.
As informações são do site Sul21.
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