O Brasil, famoso por sua cobertura vacinal, tem enfrentado retrocessos nesse campo nos últimos anos. Com quase todas as vacinas abaixo da meta, o Movimento Nacional pela Vacinação chegou para reverter esse grave quadro. Para ampliar a proteção contra a Covid-19 e melhorar a imunidade da população contra o vírus da cepa original do coronavírus, o Governo Federal já distribuiu 19 milhões de doses de imunizantes bivalentes em todo o país.
A vacina de RNA exige refrigeração diferenciada e freezers especiais, por isso o Ministério da Saúde tem feito a entrega de maneira escalonada, conforme a disponibilidade e capacidade de estoque de cada local. “Os estados têm uma limitação de estoque, não conseguem receber tantos imunizantes, então a gente precisa fracionar as entregas para organizar a distribuição”, esclareceu a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em entrevista. Os novos envios de vacinas bivalentes levam em conta a capacidade dos estados e municípios estocarem o imunizante de maneira adequada.
O Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde organizou o processo para que ele ocorra de maneira descomplicada e fluída. “Os frascos de vacina são multidoses, ou seja, têm mais de uma dose ali. Uma vez que ele é aberto, tem que ser utilizado rapidamente. Caso tenha uma pessoa de outro grupo, por exemplo, de uma etapa seguinte, que está ali presente para ser vacinado, o município, obviamente, tem que usar o bom senso e aproveitar a dose do frasco que foi aberto e vacinar essa pessoa”, explicou o diretor do departamento Eder Gatti.
Entre os mais de 18 milhões de brasileiros que fazem parte dos grupos prioritários que apresentam maior risco de desenvolver formas graves da Covid-19, estão idosos e pessoas em instituições de longa permanência.
As informações são do site Agência Brasil.
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