Testes realizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) confirmaram a ausência de produtos químicos no arroz agroecológico Terra Livre, produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os testes foram realizados após denúncia falsa, feita por dois vereadores de cidades gaúchas, de que haveria contaminação por agrotóxicos no produto.
A informação foi propagada pelos vereadores Ramiro Rosário, do PSDB de Porto Alegre, e Silvio Roberto Flores de Almeida, o Silvio da Ambulância, do PP de Nova Santa Rita, na região metropolitana da capital gaúcha. Foi Silvio quem colheu amostras do arroz e encaminhou primeiramente para análise.
De posse de resultados que teriam atestado a presença de agrotóxicos, os dois vereadores acionaram o Ministério Público para uma denúncia. Caso fosse comprovada a presença dos agrotóxicos, a denominação de produto orgânico não poderia ser utilizada.
Após a mobilização, a Superintendência de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul abriu processo administrativo para averiguação. Testes realizados pelo órgão comprovaram a ausência de produtos químicos, o que garante a autenticidade da produção orgânica.
O produto foi testado também pelo Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (LARP), da UFSM, que deixou claro que “não há detectáveis de nenhum dos agrotóxicos analisados nas amostras”. Para acionar o MP, os dois vereadores se basearam em um suposto laudo emitido pela própria universidade.
As informações são do site Brasil de Fato.
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