Foi uma manifestação como há tempos não se via em Porto Alegre. Reminiscente dos movimentos de Junho de 2013 e das mobilizações secundaristas de 2016. Milhares de estudantes, professores, técnicos-administrativos ou apenas apoiadores da causa caminharam pelas ruas centrais de Porto Alegre nesta quarta-feira (15) para marcar o Dia Nacional de Mobilização pela Educação.

Após manifestações esparsas pela manhã, uma concentração de estudantes começou a se formar por volta do meio-dia na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Após um abraço coletivo ao prédio, eles rumaram para a frente do Instituto de Educação Flores da Cunha, onde estava marcado um ato para as 14h. Pelo caminho, estudantes que aguardavam no Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se juntaram ao ato. “Unificou, unificou, estudante, funcionário e professor”. Com esse canto, representantes do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS) se juntaram ao ato pouco antes das 14h, já diante do IE. A partir dele, os cantos dos estudantes começaram a se alternar com falas em um carro som. “O Bolsonaro tinha dito que ia vir um tsunami, olha aí o tsunami”, disse a presidente do sindicato, Helenir Schürer. Outras falas já respondiam à frase feita momentos antes pelo presidente Jair Bolsonaro de que os atos desta quarta eram de “idiotas úteis”. “A universidade é nossa, o Instituto Federal é nosso, a educação pública é do Brasil, não de Bolsonaro. Sigamos nas ruas em defesa da educação”, disse a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRGS, Gabriela Silveira.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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