Diógenes de Oliveira, gaúcho de Cerrito, interior de Júlio de Castilhos, viveu muitas vidas antes de morrer, um ano atrás, em um hospital de Porto Alegre. Tinha 79 anos. Foi bancário, eletricitário, trovador, poeta bissexto, guerrilheiro e preso político. Mudou até de nome ao sair do Brasil já no período da ditadura.
Militante de muitas frentes, envolveu-se na Campanha da Legalidade que travou a tentativa de golpe militar em 1961. Integrou o Partido Comunista Brasileiro (PCB), perfilou-se ao Movimento Nacionalista Revolucionário, fundado por Leonel Brizola no Uruguai e, mais tarde, juntou-se à Vanguarda Popular Revolucionária, a VPR, do capitão Carlos Lamarca, para a batalha nas trevas contra o regime dos generais.
Agora, seu filho Guilherme Oliveira está transformando a casa paterna em espaço de memória e de agitação cultural na capital gaúcha. No dia 29, às 11h, lança junto com Matheus Piccini o fotolivro “Memória – Diógenes Oliveira”. No mesmo dia, acontecerá também mais uma edição do evento Flor del Pago, composto por música, dança e gastronomia gaúcha. Nesta edição, além do curador Ciro Ferreira, tem show com Su Paz e Marta Severo.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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