O frio e a chuva que não deu trégua durante todo o dia em Porto Alegre não contribuíram, mas uma multidão tomou as ruas no final da tarde desta quinta-feira (30) para protestar contra a reforma da Previdência e os cortes na educação promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). “Tem mais ou menos gente do que no dia 15?”. Em uma era em que tudo é comparação, é difícil precisar se as milhares de pessoas que lotaram a Esquina Democrática, avançando até a Borges de Medeiros, somavam um contingente maior do que aquele que participou da grande manifestação com o mesmo tema no dia 15 de maio, mas permitia dizer que estavam em número superior àquelas que foram ao Parcão em apoio ao governo na ensolarada tarde do último domingo (26).

A história do ato desta quinta precisa ser contada em duas partes. Enquanto uma parte dos manifestantes começou a se concentrar e a lotar a Esquina Democrática, ponto de encontro da convocação do ato no Centro, a partir das 17h, outro contingente numeroso se reunia simultaneamente na frente da Faculdade de Educação (Faced), no Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Perto das 18h, esse segundo grupo, liderado por um pequeno caminhão de som, iniciou uma primeira caminhada do local em direção à Esquina, puxando palavras de ordem como “Não vai ter corte, vai ter luta” e “A nossa arma é a educação, a nossa arma é edu-ca-ção”. À frente eles, um grupo de jovens fazia uma encenação simbolizando os cortes na educação e na Previdência, liderados por um deles fantasiado de Edward Mãos de Tesoura com uma faixa presidencial.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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