Na tarde desta segunda-feira (3), professores e funcionários de escolas do Rio Grande do Sul reuniram-se em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, para protestar em defesa da educação pública, contra o parcelamento e o atraso de salários e denunciar a demissão de professores que estavam em licença médica. O ato faz parte da programação mensal do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), que realiza uma greve geral no primeiro dia útil de cada mês subsequente a um novo atraso de salários da categoria. Segundo a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, este é o 42º mês de atraso salarial. Em diversas cidades do Estado, a categoria parou totalmente, já em outras, as escolas funcionaram em período reduzido.
A mobilização desta segunda-feira iniciou com uma concentração em frente à sede do CPERS-Sindicato em Porto Alegre. Após, os manifestantes caminharam até a frente do Palácio Piratini. No carro de som, representantes de núcleos do CPERS de diversas cidades do Estado realizaram falas contrárias ao Governo Eduardo Leite (PSDB) e ao desmonte da educação no Estado e no país.
Um das medidas criticadas pelos manifestantes foi o reajuste de salário para os executivos do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), especialmente do presidente do Banco, que passou de R$ 51 mil para R$ 89 mil. “Não é mole não, tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação”, cantaram durante a marcha pelo Centro. De acordo com o CPERS, o novo salário do presidente seria “o suficiente para pagar o básico de 141 professores(as) e atender a mais de 4 mil alunos em sala de aula”.
A íntegra das informações está disponível no site Sul21.
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