Terá início nesta segunda-feira (7) uma nova rodada de pagamentos aos participantes do Bolsa de Retomada Cultural RS. A ação formativa, parceria do Ministério da Cultura (MinC) com o Instituto Federal de Educação (IFRS), busca beneficiar agentes culturais dos 95 municípios afetados pelas enchentes que deixaram o estado em situação de calamidade pública. Nesta etapa, que vai até 11 de novembro, serão contempladas tanto as pessoas que já concluíram um dos sete cursos oferecidos quanto as matriculadas no período de 23 a 30 de setembro.
Gestora do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa, a agente cultural da etnia cigana Rose Winter, de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, concluiu o curso de Planejamento e Gestão de Eventos Culturais e celebra o resultado. “Aprendi a lidar com uma série de situações, porque a gente vai fazendo as coisas, mas ‘no grito’, sem embasamento técnico. Agora sei, por exemplo, a montar um projeto para inscrevê-lo em um edital”, festeja. E completa: “Se pudesse, faria outro curso!”.
A iniciativa, que faz parte do Programa Retomada Cultural RS, oferta duas bolsas de R$ 2.250,00 para os agentes que se inscreverem e finalizarem um dos cursos oferecidos pelo IFRS na modalidade Ensino à Distância (EaD). A duração é de 70 horas. As inscrições foram encerradas em 30 de setembro.
Foram disponibilizados os seguintes cursos: Planejamento e Gestão de Eventos Culturais; Administração e Gestão Financeira para Eventos; Organização e Decoração de Eventos; Marketing e Comunicação Digital na Cultura; Artes Visuais e Interculturalidade; Cerimonial e Etiqueta para Eventos; e Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal para Profissionais da Cultura.
As bolsas serão recebidas via PIX. A chave deve ser o CPF do beneficiário, portanto, é fundamental cadastrá-la. Os participantes também precisam terminar o curso selecionado até 31 de outubro para assegurar o recebimento da segunda bolsa.
O valor da primeira bolsa foi utilizado por Rose para saldar contas. “O recurso ajudou bastante”, lembra ela, que lidera a Caravana Esmeralda. O grupo de dança fundado há 45 anos e composto por cerca de 20 integrantes, promove a cultura cigana com apresentações em espaços públicos. O segundo pagamento deverá ser destinado para a recuperação de figurinos danificados pela enchente ou para a compra de cestas básicas. “É um estímulo para a gente seguir em frente”, avalia.
A íntegra das informações está disponível no site do Ministério da Cultura.
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