Depois que o governador Eduardo Leite (PSDB) conseguiu a aprovação dos projetos de privatização da CEEE, CRM e Sulgás, na calada da noite de terça-feira (2), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público, integrada por dirigentes do SindBancários, Fetrafi-RS e sindicatos do Interior, imediatamente se mobilizou. O foco privatista do governo tucano se voltou agora para o banco público dos gaúchos e para a Corsan.

Se privatizar a maior empresa pública do Estado (Banrisul) e a companhia de água e saneamento (Corsan) é o sonho de consumo do governador e seus asseclas, a resposta dos dirigentes sindicais e dos funcionários do Banrisul será forte. 

Plenária de mobilização

A motivação da plenária de mobilização, realizada na quarta-feira (3), no auditório da Casa dos Bancários, mostrou que as mangas estão arregaçadas e os bancários prontos para a resistência. A hora é de não só reagir, mas fazer um trabalho de multiplicação de agentes em defesa do Banrisul e exaltar a importância do banco público.

A conclusão é que o trabalho será uma consequência e uma continuação do que já se faz desde que a Frente Parlamentar foi criada em março de 2017. A mobilização em defesa do Banrisul público fez água no governo de José Ivo Sartori, a ponto de ele não ser reeleito. O atual governador vai sentir o peso da popularidade do Banrisul entre os gaúchos. Isso se ele já não souber disso.

A luta deve contar com o interesse e a força dos colegas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Isso porque, o governo Bolsonaro e o governo Leite juntaram a fome pelas privatizações de tudo que puderem vender com a vontade de comer empresas públicas. Tanto o BB como a Caixa estão em processo de desmonte, com fechamento de agências e demissões por PDVs.

A íntegra das informações está disponível no site da CUT – RS.

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