Em todo o mundo, uma a cada três crianças de até cinco anos não recebe nutrição necessária. É o que aponta o relatório “Situação Mundial da Infância 2019: Crianças, alimentação e nutrição”, realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O documento analisa a situação mundial em relação à saúde infantil.

Segundo a pesquisa, 250 milhões de crianças sofrem de desnutrição ou sobrepeso, e metade das crianças do mundo, 340 milhões, enfrentam a fome oculta — deficiência de vitaminas e minerais. De acordo com o relatório, em 2018 quase 200 milhões de crianças menores de cinco anos sofreram de desnutrição crônica ou aguda. Entre 2000 e 2016, dobrou a proporção de obesidade entre 5 e 19 anos, que saltou de 10 para 20%.

A fome oculta é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como falta de um ou mais dos 26 micronutrientes necessários para o organismo. Ela pode afetar o crescimento e o desenvolvimento físico e mental, além de alterações cognitivas, perda de massa óssea, anemia e diminuição da capacidade do sistema imunológico. A deficiência de ferro é um dos causadores da anemia, por exemplo, caracterizada pela falta de glóbulos vermelhos no sangue. Um documento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), de 2018, aponta que a anemia é “uma urgência médica”.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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