O golpe que destituiu Dilma Rousseff (PT) da presidência em 2016, que foi construído em um processo desde sua reeleição em 2014, aprofundou a crise neoliberal no país, que em 2018 registrou um número recorde de 13,5 milhões de brasileiros vivendo com renda mensal de R$ 89 – inferior a R$ 145, ou U$S 1,9 por dia, critério adotado pelo Banco Mundial para identificar a condição de extrema pobreza. O número é equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE, que aponta que, em média, 1 milhão de brasileiros por ano desceu abaixo da linha da pobreza entre 2015 e 2018 —quando 6,5% da população estava classificada como pobre, o maior índice da série, iniciada em 2012. “Esse grupo necessita de cuidados maiores que seriam, por exemplo, políticas públicas de transferência de renda e de dinamização do mercado de trabalho. É fundamental que as pessoas tenham acesso aos programas sociais e que tenham condições de se inserir no mercado de trabalho para terem acesso a uma renda que as tirem da situação de extrema pobreza”, afirma o gerente do estudo, André Simões.
A íntegra das informações está disponível no site da revista Fórum.
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