Os registros de mortes pela covid-19 no Brasil voltaram a superar a marca de 1,3 mil em um dia. De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), divulgados nesta terça-feira (21), em 24 horas foram 1.367 novos óbitos confirmados. O total oficial de pessoas que morreram por causa da doença no Brasil é de 81.487.
Se a tendência continuar, o país terá outra semana com mais de 7 mil mortes por covid. Entres os dias 12 e 18 de julho foram 7.266. Anteriormente, de 05/07 a 11/07, 7.204. Desde meados de junho esses dados não param de crescer.
Ainda segundo o Conass, a covid-19 já infectou 2.159.654 pessoas no Brasil. Entre segunda (20) e terça-feira (21), as confirmações de casos chegaram a 41.008. O número total de doentes registrados a cada sete dias sofreu leve queda na semana passada e ficou em 235.274 entres os dias 12 e 18 de julho. Na semana anterior o total havia sido de 262.846.
A doença não recuou em nenhuma unidade da federação, embora em alguns estados esteja crescendo com velocidade mais estável. Ainda assim, os patamares de casos e mortes são considerados muito altos. São Paulo, que tem os maiores números absolutos da doença, ultrapassou a marca de 20 mil mortes e registrou mais de 420 mil infectados até agora.
Ceará, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Maranhão têm registros superiores a 100 mil pessoas contaminadas. Apenas seis unidades da federação ainda têm menos de mil óbitos confirmados: Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Acre e Mato Grosso do Sul.
Continente em alerta
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o continente americano como um todo continua em situação altamente preocupante. Brasil, México e Estados Unidos são as nações que mais contribuem para o cenário. Na semana passada foram registrados quase 900 mil novos casos e 22 mil mortes na região.
população do continente tem mais fragilidades diante do vírus. Em coletiva à imprensa nesta terça-feira (21), ela afirmou que há condições médicas mais comuns nas Américas e que agravam a situação. A cada 10 pessoas na região, 3 são têm mais propensão a desenvolver a forma grave da covid-19. São cerca de 325 milhões de pessoas. “Pesquisas mostram que condições como diabetes, doenças renais e hipertensão, e doenças infecciosas como HIV e tuberculose, aumentam o risco da Covid-19 grave (…) o que deixa nossa região mais vulnerável a doenças graves”.
As informações são do site Brasil de Fato.
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