Após reunião entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul e secretários municipais de Saúde, o governo do Estado decidiu nessa segunda-feira (12) reduzir o intervalo entre a aplicação da primeira e da segunda dose das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer contra a covid-19. Até o momento, uma pessoa poderia tomar a segunda dose 12 semanas a partir da primeira aplicação. Com a mudança, poderá se vacinar após 10 semanas. A medida vale para as pessoas que já receberam a primeira dose e estavam aguardando o prazo de 12 semanas.
A redução do intervalo é uma medida que vem sendo tomada por outros países e outros estados do Brasil para ajudar no combate da variante delta da covid-19, que tem se mostrado resistente a alguns anticorpos e para a qual as pesquisas apontam que são necessárias as duas doses de imunização para que o organismo esteja protegido. “Para essa cepa, é ainda mais necessário ter o esquema vacinal completo”, diz a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa. “Temos essa semana um novo cenário na pandemia em território gaúcho, com duas suspeitas dessa variante, que se mostrou mais agressiva. Diminuímos o intervalo dentro da margem de segurança da efetividade da vacina, e acelerar a imunização completa da população com a dose 2”.
Segundo a secretaria, as doses para a segunda aplicação estavam reservadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) e serão disponibilizadas aos municípios nos próximos dias. A expectativa da SES é que a mudança passe a valer em todo o Estado a partir da próxima quarta-feira (14), mas municípios que já tiverem a D2 em estoque poderão começar a antecipação nesta terça-feira (13).
A íntegra das informações está disponível no site Sul21.
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