Em todo o Brasil, trabalhadores realizaram, durante a manhã desta sexta-feira (22), atos públicos, caminhadas e panfletagens, como atividades do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. Eles criticam a proposta de “reforma” do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que, entre outras medidas, prevê o aumento da idade mínima e do tempo de contribuição para homens e mulheres e reduz valores dos benefícios, além de não enfrentar privilégios e favorecer o setor financeiro.
Os atos desta sexta também servem de “esquenta” para uma eventual greve geral, caso o governo pretenda colocar em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, que tramita em fase inicial na Câmara. Nas redes sociais, os trabalhadores também protestaram, promovendo um “tuitaço” com a hashtag #LutePelaSuaAposentadoria, que ainda ocupa a primeira posição entre os temas discutidos.
No ABC paulista, uma caminhada uniu trabalhadores da Mercedes-Benz e da Ford, contra as mudanças nas aposentadorias. Assembleias foram realizadas em 70 outras fábricas do setor metalúrgico, nas cidades da região e também em São Paulo e Mogi das Cruzes, envolvendo cerca de 25 mil trabalhadores, que alertaram a população dos riscos representados pela proposta de Bolsonaro. Foram registrados também atrasos em fábricas de outros setores, como a Basf (indústria química) e Heinneken (alimentação), ambas em Jacareí.
As mobilizações deste dia 22 estão sendo convocadas pelas centrais CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central. Na capital paulista, os trabalhadores de todas as categorias se preparam para uma grande manifestação conjunta, a partir do fim da tarde, na Avenida Paulista.
As informações são da Rede Brasil Atual.
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