O dia amanhecia quando cerca de 1300 trabalhadores e trabalhadoras da agricultura familiar chegavam a Porto Alegre para protestar na frente da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, localizada no bairro Menino Deus, nesta quarta-feira (16). Participam da ação, integrantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (FETRAF-RS), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (CONSEA-RS), com apoio da CUT-RS.
Dentre as pautas, os agricultores solicitam a liberação de crédito e auxílio emergencial, junto com a liberação de 23 milhões dos recursos do BNDES que estão na conta do governo do estado, também buscam a criação de um Comitê Estadual da Estiagem com participação de secretarias e órgãos do governo, entre outras. Em relação ao governo federal, os agricultores pedem a liberação de crédito e auxílio emergencial, anistia das dívidas e a liberação de milho com valor subsidiado da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
“Estamos desde a seca de 2019 solicitando reuniões e encaminhamentos acerca deste tema e nem o governo federal e nem o governo estadual nos atendem. O momento é muito delicado, chegamos a um momento de déficit hídrico de mais de 27 meses. A seca atual é ainda mais severa que a seca de dois anos atrás. Além da perda das lavouras de grãos, estamos registrando a perda da produção de alimentos e a perda da própria capacidade de subsistência dos pequenos agricultores e pequenas agricultoras”, apresenta Miqueli Schiavon, que está em Brasília acompanhando as agendas junto ao governo federal.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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