O retorno ao ano letivo não tem sido nada fácil para os profissionais da educação do estado do RS. Além das incertezas e críticas sobre o Novo Ensino Médio, a retomada das aulas presenciais está trazendo especial preocupação. Apesar do avanço da vacinação da população adulta, a falta de estrutura nas escolas pode diminuir a segurança de professores e estudantes. Porém, não é só para esses temas que a mobilização dos profissionais da educação pública estadual está direcionada. O recente reajuste oferecido pelo governo estadual desagradou grande parte da categoria.
Os professores e funcionários de escolas exigem 33,24% de reajuste, referente ao Piso Nacional do Magistério, para todos os trabalhadores da educação. Segundo afirma o sindicato da categoria (CPERS), o reajuste concedido por Eduardo Leite (PSDB) é na verdade a “farsa do reajuste”. Conforme informa o CPERS, o reajuste concedido em dezembro de 2021 não trouxe aumento real para a maioria dos professores e, além disso, deixou de fora os funcionários e os aposentados.
De acordo com a diretora do sindicato Rosane Zan, representante da Comissão de Educação do CPERS, esse cenário de desafios faz parte de uma trajetória de luta que, no último período, enfrentou dois governos neoliberais, “com políticas de Estado mínimo”. “Realizamos uma luta de resistência para não perder direitos dentro dessa realidade”, relata a professora. Ela recorda que o sindicato está iniciando novamente uma caravana agora no início do ano letivo, para ouvir e debater com a categoria.
Serão debatidos temas relacionados às inseguranças e dificuldades da categoria. Principalmente, neste momento, sobre quais serão as formas para “arrancar a reposição salarial para todos educadores que amargam sete anos sem reposição salarial”, afirma Simone.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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