O rápido aumento de casos de covid-19 e de internações devido a essa e outras doenças fez com que o governo do Estado, novamente, emitisse Avisos a todas às 21 regiões nesta quarta-feira (1º). É a terceira semana consecutiva em que isso ocorre, depois de nove semanas sem Avisos ou Alertas no Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no Rio Grande do Sul. “Estamos diante de um momento em que várias doenças, não só a covid-19, estão circulando, contaminando e causando superlotação de emergências e urgências, e um número alto de casos envolvendo crianças e de idosos ”, alertou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Além das outras síndromes respiratórias, comuns à época mais fria no Estado, e aos casos de dengue, também se observa um aumento na busca por atendimentos eletivos, represados durante a pandemia. O aumento de casos de covid-19 ocasionou elevação no número de internados em leitos clínicos, entre suspeitos e confirmados – de 341 em 9 de maio para 737 em 31 de maio, ou seja, mais que duplicando em três semanas. A variação de confirmados e suspeitos em UTI, no mesmo período, de 9 a 31 de maio, passou de 134 para 215 – aumento de 60%. O contágio acelerado também já traz reflexos ao número de óbitos causados pela doença. No início de maio, a média móvel de óbitos diários no RS era quatro. Na última semana deste mês, a média móvel diária subiu para oito.
O governo do Estado reforça, mais uma vez, a importância de que a população busque a dose de reforço e a segunda dose da vacina contra a covid-19. Cerca de 80% da população residente no Rio Grande do Sul está com o esquema vacinal primário (duas doses) completo, mas apenas 53,9% tomou a dose de reforço, completando o esquema vacinal. A vacinação contra a influenza, outra doença que compromete o sistema respiratório, é também vista como fundamental pelo Gabinete de Crise.
Além da imunização, o governo do Estado voltou a falar sobre a importância do uso da máscara como prevenção contra a covid-19. O uso deixou de ser obrigatório, no entanto, por determinação do próprio Estado e dos municípios, apesar do alerta de inúmeros especialistas da área da Saúde. Atualmente, o uso é apenas recomendado pelo poder público e em casos específicos, como em hospitais, serviços de saúde e farmácias (mesmo que em ambientes externos), no transporte público e em situações de aglomeração, especialmente por pessoas com saúde debilitada ou que pertençam a grupos de risco.
As informações são do site Sul21.
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