Entidades representativas de trabalhadores e empresas de comunicação manifestaram repúdio aos ataques sofridos por pelo menos três equipes de jornalismo que cobriam as manifestações golpistas realizadas nesta quarta-feira (2) no Centro Histórico de Porto Alegre. Trabalhadores da TV Bandeirantes, da TV Record e do SBT foram hostilizadas pelos manifestantes que bloqueavam as ruas em protesto contra a derrota do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), nas eleições. “Durante as abordagens deste feriado de Finados, manifestantes agrediram verbal e fisicamente os e as integrantes das equipes, ameaçaram e expulsaram os e as profissionais das áreas de manifestação”, afirma em nota o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors). Para a entidade, com os pedidos de intervenção militar e a inconformidade com o resultado das eleições, “bolsonaristas abusaram do direito à manifestação, com atos antidemocráticos”.
Na avaliação do Sindjors, o ocorrido retifica o relatório de 2021 da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) sobre Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil. “No ano passado, foram 18 casos de agressões a jornalistas, na Região Sul, representando 6,06% do total (430 casos). O Rio Grande do Sul foi o segundo Estado da região com mais casos”, explica.
A nota do sindicato relata as agressões verbais e físicas sofridas pelas equipes, que foram ameaçadas e expulsas da área das manifestações realizadas próxima ao Comando Militar do Sul.
As informações são do site Brasil de Fato.
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